O quadro na Educação do DF é o seguinte:
1º A Secretária foi convidada para ocupar o cargo a menos de 10 dias de iniciar o Governo;
2º A Secretária teve menos de 10 dias para montar sua equipe, mesmo assim todos os cargos da estrutura da SEDF, das GREs e das escolas foram exonerados;
3 º Dois dias depois resolveram reconduzir as equipes das escolas, mas ao invés de fazer um novo decreto apenas excluindo o pessoal das IEs do decretão que exonerou todos, a opção foi fazer um novo processo de recondução publicando os nomes de todos no DODF;
4º O Diário Oficial foi publicado com apenas os nomes dos diretores de escola e dos chefes de secretaria. Para piorar até mesmo uma pessoa que faleceu há um ano foi reconduzida;
5º As escolas, que na maioria do período de férias coletivas ficam sob a responsabilidade dos vices e dos supervisores estão acéfalas;
6º Nas DREs (exceto os diretores regionais) e na estrutura intermediária da SEDF também nenhuma nomeação. Muitos núcleos e chefias que desenvolvem trabalhos fundamentais para o início do ano letivo estão parados ou funcionando precariamente;
7º Hoje já estamos no dia 18 de janeiro e, mais uma vez, nada de composição final da SEDF publicada no Diário Oficial.
CONCLUSÕES:
Com um quadro como este e com o início do ano letivo chegando só posso concluir o seguinte:
– As nomeações na Secretaria de Educação estão sendo avaliadas pelo aspecto das disputas políticas, não pela urgência que o momento exige;
– Os destinos das composição da Secretaria de Educação estão sendo definidos pela Secretaria de Governo, não pela SEDF;
– O início do ano letivo, caso a situação não mude, será muito problemático, no mínimo.
OBS: E olha que nem falei de outros milhares de problemas que esta Secretaria enfrenta.