CEFARE está fechando a turma da Ginástica Acrobática e Ritmica?

29/11/2011

Este Blog recebeu a seguinte reclamação:

Caro Washington,

Parece que o CEFARE (antigo CIEF) não renovará as matrículas para as aulas de Ginástica Ritmica e Acrobática para o ano que vem. A Direção já tinha acenado que o foco da “nova Gestão” seria somente o Desporto Escolar, o que já tinha sido colocado em prática: os ginastas, por várias vezes durante esse ano, tiveram que carregar seus colchões do ginásio para o gramado e tiveram que realizar seus treinos “ao ar livre” para dar lugar às aulas de Educação Física.  Ontem fui informada de que somente estão sendo renovadas as matrículas para as aulas de natação e musculação, as demais renovações estariam suspensas. Com essa medida, absurda e arbitrária, a Secretaria de Educação está descartando dois projetos campeões!!

A Equipe de Ginástica Acrobática acabou de se sagrar bi-campeã brasileira e a Ginástica Ritmica acaba de voltar do Torneio Nacional com várias medalhas também, portanto são dois Projetos Campeões. Varios desses ginastas treinam quatro horas diariamente (inclusive aos sábados). São crianças que, em sua maioria moram na periferia do DF e que descobriram na Ginástica uma família e a possibilidade de um futuro promissor. Serão cerca de 300 ginastas desamparados e 3 técnicas sem emprego.

Será que esse é o “Governo que apoia o Esporte”, como publicou recentemente o Correio Braziliense? Será que esse é o País que vai pretende sediar as Olimpíadas de 2016? Ficaria imensamente grata se você verificasse a veracidade dessa informação por nós, porque somos 300 pais e já estamos nos mobilizando para, junto com a imprensa, fazermos muito barulho caso esse absurdo venha mesmo a acontecer.

Muito Obrigada!!

Alguém aí do CEFARE ou da SEDF confirma esta informação? 


Leitor suspeita de direcionamento em licitação

02/03/2011

Um leitor enviou para este blog um comentário onde sugere que na próxima licitação para contratação de merendeiras uma determinada empresa será vitoriosa. No comentário ele cita o nome da empresa e de pessoas que supostamente “ajudarão” a tal empresa a vencer, por isso resolvi não publicar o comentário, já que o mesmo poderia trazer problemas jurídicos para este blogueiro. Entretanto, para verificar depois se o leitor tem razão, copiei o comentário e vou autenticar em um cartório e talvez no MP. Assim, caso esta empresa seja a vitoriosa, publicarei aqui o comentário do leitor junto com uma cópia autenticada.

Vamos aguardar!!!


SEDF: Laboratórios de informática fechados e computadores novos guardados!

08/02/2011

Por: André

Saudações WD!


Eu e outro amigo professor estamos visitando as escolas sob nossa “jurisdição” e temos visto com espanto (muito espanto) a situação na qual ficaram os laboratórios de Informática após o “governo anterior” não considerar importante a participação dos professores que os mantinha funcionando. Alguns laboratórios possuem computadores ainda nas caixas (estamos entrando em contato com as empresas que ficaram responsáveis pela montagem).

Tentaremos viabilizar a abertura imediata de todos, independente de quem estará responsável por eles. Contudo, temos esperança da Informática Educativa, tal qual uma indispensável ferramenta e a cada dia mais presente nos lares e nas escolas, volte a fazer parte dos planos da SEEDF ao mesmo passo que dezenas de professores capacitados (pelos NTEs, MEC, EAPE entre outras instituições) possam voltar aos seus postos como faziam brilhantemente antes de serem retirados sem qualquer consideração ao projetos que realizavam.
Bom, era para dizer o que estamos fazendo, mas acho que extrapolei com o desabafo…
Amplexos a todos(as)!


Centros de ensino públicos do DF, com 520 mil alunos, estão aos pedaços

11/12/2010

FONTE: Correio Braziliense

Infiltrações, estruturas danificadas, professores e alunos insatisfeitos. O Distrito Federal tem hoje 12 escolas condenadas pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), e outras cinco são alvo de ações civis. As instituições precisam de reformas urgentes, muitas delas na área de segurança, prometidas desde o início do último governo. Para completar a situação caótica, a unidade da Federação tem uma previsão de 79 salas a menos que o necessário para atender todos os alunos em 2011. São, atualmente, 520 mil estudantes para 645 escolas públicas. O governo local firmou 10 contratos de manutenção a fim de suprir os problemas emergenciais na estrutura física das unidades mais necessitadas. A previsão, no entanto, é de que as obras estruturais fiquem para o próximo ano.

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37 escolas sem prestação de contas de 2008

30/05/2010

Na reunião com a Comissão do Sinpro nesta semana o Governo anunciou que 37 escolas da Rede Pública de Ensino não apresentaram prestação de contas referentes ao PDAF 2008. E o resultado é que estas escolas estão sem acesso a recursos neste ano. Ou seja, a direção da escola não prestou contas e que está sofrendo os efeitos são os alunos e professores.

O Secretário Adjunto de Educação, Jacy Braga, afirmou que a SE vai abrir uma possibilidade para que estas 37 escolas tenham acesso aos seus recursos, mas que todos os diretores, ou mesmo aqueles que eram da direção em 2008 e hoje não são mais, sofrerão processos de sindicâncias e serão responsabilizados pelos problemas gerados pela falta de prestação de contas.


Correio: Aluno leva carro de professora

22/05/2010

FONTE: Correio Braziliense

Estudante do Centro de Ensino Fundamental da Metropolitana, de apenas 15 anos, teria comandado o furto em estacionamento perto do colégio. A vítima o viu dirigindo o veículo com dois jovens e o encurralou

  • Juliana Boechat
  • Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
    Marcene de Oliveira recuperou seu Gol, mas se mostra chocada com o desfecho da história. Ela registrou ocorrência policial

    Terça-feira, 18h10. Após um dia de trabalho, a professora de inglês Marcene Durães de Oliveira, também conhecida como Teca, deixou o Centro de Ensino Fundamental da Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, onde ministra suas aulas, e teve uma surpresa desagradável: o carro, que ela havia estacionado próximo ao colégio, mais cedo, não estava lá. Teca procurou nas redondezas e pediu ajuda da polícia. Mas descobriu, com a ajuda de colegas da escola, que um dos alunos da 8ª série comandara o furto. Teca seguiu algumas pistas. Mas uma coincidência a deixou frente a frente com o adolescente, de apenas 15 anos. Após uma rápida perseguição pelas ruas da Metropolitana, no dia seguinte, ela recuperou o Gol prata. Os três meninos que estavam no carro fugiram. Segundo a direção do CEF da Metropolitana, o adolescente será transferido de escola.

    Construído em 1959, o centro de ensino não conta com estacionamento privativo. Os funcionários são obrigados a deixar os carros ao redor da praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida(1). Desde que chegou à escola da Metropolitana, em fevereiro deste ano, Teca estaciona no mesmo lugar. No fim da tarde da última terça-feira, ao perceber o sumiço do veículo, ela sentiu um frio na barriga. A primeira pista, no entanto, apareceu logo no dia seguinte. Segundo alguns estudantes da escola, um adolescente matriculado na 8ª série teria pego a chave do carro dentro da bolsa da professora durante uma aula, por volta das 15h30. “Como temos alunos com deficiência mental, eu tenho que dar atenção especial a eles. Acho que em um desses atendimentos individuais, o menino agiu. Eu não percebi nada disso”, contou a professora.

    Alarme falso
    Uma menina ainda teria informado que o carro estava em um terreno baldio no Guará. Ansiosa, a professora foi até o local antes mesmo da polícia. Mas não passou de alarme falso. No caminho de volta para a delegacia do Núcleo Bandeirante, em busca de novidades do caso, Teca avistou o seu Gol prata. O motorista era o aluno de 15 anos — ele estava acompanhado de outros dois jovens, já maiores de idade. “Eu levei um susto, me bateu um desespero. Cheguei perto e gritei para ele largar meu carro”, relatou. O menino acelerou e Teca o seguiu. Durante cinco minutos, os dois percorreram as ruas da Metropolitana em alta velocidade até eles se depararem com uma rua sem saída. Os três abandonaram o carro e fugiram. “Essa semana foi meu carro, mas pode ser minha vida. Não posso me calar diante disso”, desabafou a professora.

    Casos de ameaça contra professores do Centro de Ensino Fundamental da Metropolitana ocorrem com frequência. Carros são constantemente arranhados, depredados e até mesmo furtados — só este ano, foram dois. “As pessoas têm medo de falar. Mas me anseia ele ser meu aluno e fazer algo assim contra mim. O que mais ele é capaz de fazer? Este acontecimento me feriu em todos os aspectos. Não sabemos mais com que tipo de aluno estamos lidando”, ressaltou Teca.

    Segundo a supervisora pedagógica do CEF da Metropolitana, Sílvia Maria Taraleskof, a aflição é geral. Os professores têm medo de reprimir um aluno dentro de sala de aula e sofrer as consequências do lado de fora do colégio. “A pergunta é: A que ponto nós chegamos?”, questionou. Desde a quarta-feira última, o adolescente não voltou à escola. A direção do CEF realizou uma reunião do conselho escolar, que decidiu pela transferência do menino. Ela confirmou a história de Marcene, assim como a 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) e a Secretaria de Educação.

    1 – Patrimônio
    A Igreja Nossa Senhora Aparecida foi construída, por meio de um mutirão, pelos moradores da região, em 1959. A construção de madeira e pintada na cor azul é tombada como patrimônio histórico, assim como o Centro de Ensino Fundamental da Metropolitana. Como existe desde a criação da cidade e está localizada em uma praça central, a igreja ainda chama a atenção. O templo recebe muitos fiéis, principalmente nos fins de semana.

    Para o GDF, caso pontual
    A representante da Assessoria para Política de Promoção da Cidadania da Secretaria de Educação, Alessandra Arruda Nogueira, acredita que o episódio é pontual. “Virou uma questão pessoal entre os dois (aluno e professora). Temos a informação de que eles se conheceram em outra escola. Ela teria, então, sido transferida e ele fez questão de ir atrás dela”, contou. Alessandra explicou que a secretaria realiza cursos, trabalhos e incentivos à cidadania e cultura de paz nas escolas com alunos e professores. “Temos que acabar com a visão de que o aluno é bandido e, então, trabalhar este lado do adolescente. Em muitas escolas tivemos êxito”, disse.

    O Sindicato dos Professores do DF, no entanto, acredita que um clima tenso ronda cada vez mais as escolas do Distrito Federal. A diretora de imprensa da entidade, Rosilene Corrêa, 46 anos, vê dentro dos centros de ensino os reflexos da sociedade. “Somos preparados para ser professores e temos que lidar com um pouco de tudo. As situações estão cada vez mais complicadas. Precisamos de um local de trabalho com o mínimo de segurança. Mas nos falta amparo”, alegou.

    Casos parecidos com o de Teca interferem diretamente na qualidade do ensino dos jovens. “É uma realidade preocupante. A escola tem o papel fundamental no fim da violência. Mas o professor e os próprios alunos viram vítimas de violências de todos os tipos. O ápice é a violência física”, finalizou Rosilene. O chefe da 11ª Delegacia de Polícia, João Carlos Couto Lóssio Filho, vai instaurar inquérito para apurar a ação dos dois homens com mais de 18 anos que acompanhavam o adolescente. O caso do aluno do CEF Metropolitana seguirá para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). O Correio não teve acesso aos contatos do garoto, para ouvir a sua versão ou a família dele. (JB)

    Estudo amplo

    Uma matéria publicada pelo Correio em 7 de maio de 2009 mostra um amplo diagnóstico feito pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), a pedido da Secretaria de Educação do Distrito Federal. O estudo foi realizado nas escolas de 5ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, onde estudam 186 mil alunos. Pelo levantamento, 26,4% dos professores foram ameaçados dentro de sala; 16,5% foram roubados; e 7,5% sofreram agressões físicas. Cerca de 45% dos jovens disseram que foram vítimas de xingamentos e agressões verbais e 31% afirmaram já ter praticado esse tipo de violência. A pesquisa revelou ainda que praticamente um terço dos professores presenciou drogas nas escolas e nos arredores. (JB)


    Sobre a Comissão de Sindicância da GRE de Sobradinho

    20/05/2010

    É impressionante! A Comissão de Sindicância da GRE de Sobradinho perdeu o bom senso. Lá o amplo direito de defesa tem sido cada vez mais cerceado. Amanhã mesmo vou tentar resolver isso junto ao Gabinete do Secretário, já que até agora não adiantou reclamar ao Diretor daquela GRE.


    Preocupação com ameaças aos orientadores da SE

    18/05/2010

    Estou cada vez mais preocupado com o crescente número de orientadores que estão sendo ameaçados por familiares de alunos que são vítimas de violência doméstica.  Só neste ano já recebi 3 casos de orientadores que denunciaram situações semelhantes e agora estão sendo vítimas de ameaças. E isso ocorre, principalmente, porque a Secretaria de Educação não tem uma política adequada de preservação da identidade dos orientadores na hora de abrir processos junto ao Ministério Público, Conselho Tutelar ou até mesmo a Polícia Civil. O fato é que o profissional fica exposto quando quem deveria assumir esta posição  era a instituição, através do seu Departamento Jurídico.

    Sobre isso eu já reclamei na SE e até agora nenhuma providência foi tomada. O resultado, infelizmente, é que muitos colegas orientadores se sentem inseguros para denuncias certas situações. Penso que é preciso encontrar uma forma de incentivar professores, orientadores, membros de equipes de atendimento a sempre denunciar, mas para isso é necessário que a SE encontre uma forma de assumir a dianteira do processo, não deixar nas mãos apenas dos profissionais que após as denúncias precisam retornar aos seus locais de trabalho, pois sabemos que nas escolas estamos vulneráveis.

    Esta é uma questão séria e continuarei exigindo da SE uma solução prática.


    Campanha contra as atrocidades na perícia médica

    11/05/2010

    A Diretoria do Sinpro decidiu fazer uma ampla campanha para incentivar os professores e as professoras que sofreram algum tipo de constrangimento no serviço de perícia médica da Secretaria de Educação a denunciar os abusos. A ideia é juntar uma grande quantidade de denúncias e depoimentos e fazer um processo judicial e de denúncia dos problemas. Esperamos que assim a perícia médica da SE passe a ser um serviço humanizado de atendimento ao professor doente.

    Se você já sofreu algum tipo de constrangimento na perícia médica da SE procure o Sinpro e denuncie.


    Discriminação com os professores readaptados

    27/04/2010

    Hoje recebi uma denúncia de que professores redaptados estão tendo dificuldades para se inscreverem em cursos da EAPE. Vou verificar esta informação, mas se for verdade combateremos esta situação por que:

    1º – A maioria absoluta dos professores readaptados continuam desenvolvendo atividades pedagógicas;

    2º – A readaptação é um processo que pode ser provisório, portanto, a qualquer momento o professor pode retomar suas atividades de docência.

    Além do mais não devemos aceitar nenhuma regra que impeça um professor, seja ele readaptado ou não, de fazer cursos de aperfeiçoamente oferecidos pela EAPE. Isso seria um absuro!


    Abuso sexual de menores no Distrito Federal

    26/04/2010

    O Correio Braziliense de hoje publicou duas reportagens sobre o abuso sexual de menores no Distrito Federal. A matéria revela que no DF são registrados em média dois casos de abuso contra menores por semana. É uma realidade chocante e nós professores, orientadores e profissionais da educação temos um papel muito importante no combate a situações como esta. A seguir publico os links das matérias e um quadro com dicas de como identificar possíveis ocorrências. Clique nos links:

    Por semana, são registrados dois casos de abuso ou violência sexual contra menores no DF

    Especialistas ensinam a identificar sinais de violências sexuais sofridas por menores de 18 anos

    Aliás, é nossa obrigação denunciar ou buscar ajuda quando identificamos casos suspeitos em nossas escolas.


    Escolas sem impressoras

    17/04/2010

    A Secretaria de Educação esta enviando às escolas um comunicado informando a substituição das impressoras da Unirepro (citas no escândalo do Arruda) por máquinas de outras empresas. O problema é que a Secretaria de Educação não estabeleceu se a troca será imediata ou não. Enquanto isso, corre na rádio corredor que este processo será demorado e até lá as escolas ficarão sem as novas impressoras.

    Quer dizer: mais uma vez a Educação é a mais prejudicada com toda esta crise instalada no GDF. Por esse e por outros motivos é que defendo a Intervenção já!