Professor de Educação Física em todas as escolas

17/08/2013

Lembram que no início do ano eu postei aqui neste Blog a necessidade de professores de Educação Física nas escolas classes e jardins de infância?

Pois bem, parece que a proposta vai virar realidade. É que nesta semana a Secretaria de Educação anunciou a intenção de garantir estes profissionais nas escolas de anos iniciais do ensino fundamental. Então, vamos cobrar! A escola onde minha filha estuda, por exemplo, precisa de um professor de Educação Física.

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Por: Washington Dourado 


Seminário Ser Professor(a): atividade de ensino e ação política

06/11/2011

A construção da identidade do docente e a definição de seu trabalho compreendem também sua ação política e a discussão de políticas educacionais. Compreende, ainda, os interesses e a atuação dos professores, assim como a discussão da prática que desenvolvem, na qual propugnamos a inserção de uma profissionalidade crítica, autônoma e emancipatória.

Com efeito, além de proporcionar acolhimento aos professores da SEEDF e contribuir para a construção de uma cultura de formação continuada, como parte do processo da constituição da identidade e da carreira docente, pretendemos neste seminário:  Discutir sobre a valorização da profissão docente e a autoridade do professor.  Analisar o protagonismo docente em face às especificidades (atribuições e competências) dos atores profissionais, trabalhadores da educação.  Refletir sobre a gestão das instituições educacionais.  Refletir sobre a elaboração e sobre a gestão das políticas públicas educacionais.  Refletir sobre o desenvolvimento da prática profissional docente.  Contribuir na elaboração do projeto estratégico de educação e de escola no atual governo do Distrito Federal.

Data: 7 e 8 de novembro de 2011

Local: Auditório EAPE – SGAS 907 Conj. A

Horário 

Dia: 7/11/2011 19h às 22h

 Dia: 8/11/2011 8h30 às 11h30 14h às 17h

Inscrições: http://www.eape.se.df.gov.br

Informações/Tel.: 3901-2385

Clique aqui e veja o folder do evento


Ensino de ponta no Brasil, mas longe do topo do mundo

31/10/2011

FONTE: Gazeta do Povo

Texto enviado por: Mario Bispo

A qualidade da educação privada brasileira mostra-se superior diante de instituições da rede pública. Contudo, a avaliação muda quando entram em cena escolas estrangeiras.

A exposição cada vez mais frequente de índices que medem o desempenho escolar destaca o que parece ter sido um consenso ao longo dos anos: a educação pública no Brasil não é das melhores. Em geral, qualquer que seja o instrumento de avaliação adotado, escolas particulares obtêm resultados superiores aos conquistados pela rede pública. A comparação é lógica e válida. Analistas, porém, alertam que isso tem induzido à falsa conclusão de que o ensino privado no país é realmente bom.

Quando índices internacionais são usados como referência – e não apenas parâmetros nacionais como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) ou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) –, chega a ser espantoso notar que os melhores estudantes da rede particular brasileira não alcançam os alunos que estão abaixo da média em países desenvolvidos, sejam eles de escolas públicas ou privadas.

Uma amostra dessa situação ficou clara diante dos números mais recentes do Programa Internacional de Avaliação do Estudante (Pisa), divulgados em dezembro de 2010. O estudo comprovou que o desempenho em leitura da camada que inclui os alunos brasileiros mais ricos é pior do que o resultado atingido pelos estudantes mais pobres de lugares como Hong Kong, Coreia do Sul e Finlândia.

Clique aqui e leia mais 

Você concorda com esta avaliação?


Encaminhamento pedagógico

18/10/2011

Publicado no Diário Oficial de hoje:

PORTARIA Nº 144, DE 14 DE OUTUBRO DE 2011.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 172, inciso XXVII do Regimento Interno aprovado pelo Decreto n° 31.195, de 21 de dezembro de 2009, e tendo em vista o disposto no Parecer n° 191/2011, do Conselho de Educação do Distrito Federal e, ainda, o que consta no
processo 080.003.745/2011, RESOLVE:
Art. 1° Considerar aprovado o documento Orientações Pedagógicas para as Turmas em Defasagem idade/série dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que regulamenta as classes de aceleração de aprendizagem nas instituições educacionais da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
Art. 2° Recomendar à Subsecretaria de Educação Básica – SUBEB/SEDF que sejam revistas as matrizes curriculares das classes de aceleração, que constam do Parecer n° 328/2008 –CEDF, o qual aprovou as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, documento norteador para a construção da Proposta Pedagógica das instituições educacionais da Rede Pública de Ensino, encaminhando-as para aprovação deste CEDF.
Art. 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
DENILSON BENTO DA COSTA


O atual Governo tem um projeto pedagógico? Qual?

17/10/2011

Todos estamos muito envolvidos nas discussões do plano de carreira, da gestão democrática. Entretanto, um outro projeto que é fundamental para definir a “cara” de um Governo até agora pouco ou quase nada se conhece: o projeto pedagógico.

Afinal, o atual Governo tem um projeto pedagógico? Qual?


Notas do Enem expõe contrates entre alunos das escolas públicas e privadas

13/09/2011

FONTE: Correio Braziliense

A divulgação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio confirma o abismo que existe entre as escolas públicas e as particulares do Distrito Federal. Dos 77 colégios mantidos pelo governo local que participaram da prova, apenas dois obtiveram nota acima da média geral do Distrito Federal, que foi de 612,10 pontos. Sem considerar o Colégio Militar e o Dom Pedro II — mantidos respectivamente pelo Ministério da Defesa e pelo Corpo de Bombeiros — a escola pública mais bem colocada no ranking geral de instituições é o Setor Oeste, com nota 591,55, que aparece na 54ª posição.

Clique aqui e leia a íntegra


Sinpro organiza manifestação por cumprimento de acordos e garantia de direitos

12/09/2011

Hoje a Diretoria do Sinpro aprovou a convocação de um Ato Público pela priorização da Educação, pelo cumprimento dos acordos por parte do GDF e pela garantia dos direitos já conquistados. A decisão foi motivada pelo fato do Governo, até o momento, não ter avançado na proposta do plano de carreira, do plano de saúde, na  gestão democrática. Além disso, o movimento também tem o objetivo de exigir a nomeação de professores aprovados em concurso e a garantia de direitos como licença prêmio, redução de regência para quem tem mais de 20 anos de carreira e o retorno dos direitos dos professores com contrato temporário.

Outro objetivo central é garantir a priorização da Educação nas ações de Governo na agenda da Sociedade.

Estes são os 5 pontos da campanha:

* Plano de carreira;

* Plano de Saúde;

* Gestão Democrática;

* Convocação de concursados;

* Garantia de direitos como licença prêmio, remuneração dos temporários e outros.

O Ato será no dia 29 de Setembro, com paralisação, às 9h30, na Praça do Buriti.

A participação de cada um é muito importante!


Pela ampliação do debate sobre a Escola do Cerrado

29/08/2011

A Secretaria de Educação está promovendo um amplo processo de debate sobre o projeto Escola do Cerrado. A ideia é construir uma nova proposta pedagógica para as escolas públicas do Distrito Federal. Entretanto, pelo calendário divulgado, parece que o projeto será mesmo amplamente debatido, mas apenas com o segmento de professores e funcionários da Educação. Até o momento não foi divulgado uma agenda de eventos que garanta a participação de pais, alunos e outros segmentos sociais interessados no assunto.

É claro que para a construção de um projeto desta envergadura, o papel principal cabe aos profissionais da área. Entretanto, se o objetivo é formular algo que se torne um projeto de Estado, não apenas uma projeto de “Governo”, é necessário que o seu processo de construção seja o mais democrático e aberto possível, permitindo a participação de toda a Sociedade. Fazer uma proposta pedagógica com a participação dos profissionais é correto, mas a legitimação só virá com a participação de todos os segmentos sociais. Só assim construiremos uma política permanente de Educação. 

Washington Dourado

ATUALIZAÇÃO às 14h15

Após postar este comentário aqui a SEDF publicou em seu site a informação de que alunos estão participando do debate. Clique aqui e leia o texto da Secretaria. 


Exclusão da educação começa nos primeiros anos

25/08/2011

FONTE: IG

Pela primeira vez o Brasil aplicou uma avaliação para medir a qualidade da alfabetização dos estudantes e diagnosticar problemas logo no início da vida escolar. Os resultados são alarmantes e mostram que as desigualdades entre as redes pública e privada começam desde cedo.

Em Matemática, apenas 32,6% dos alunos de escolas públicas alcançaram o resultado esperado, enquanto 74,3% atingiram os objetivos desejados na rede privada. A diferença se repete em Português, que teve provas de interpretação de texto e uma redação. Em Leitura, 79% dos estudantes de escolas particulares aprenderam o que era esperado, enquanto 48,6% tiveram o desempenho ideal na rede pública. Na escrita, 82,4% das crianças que estudam em escolas particulares estão no nível desejado; já nas públicas, 43,9% alcançaram o mesmo resultado.

Clique aqui e lei a íntegra


Para especialistas, Ideb na porta da escola é inconstitucional

23/08/2011

FONTE: IG

O projeto que obriga as escolas a colocar na porta da unidade a nota que obtiveram no Índice da Educação Básica (Ideb) expõe os alunos a constrangimento e vexame vetados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Constituição Federal. A conclusão é de especialistas na área ouvidos pelo iG.

A proposta em estudo pelo Congresso Nacional já está valendo por decreto na cidade do Rio de Janeiro desde o início do mês e no Estado de Goiás há uma semana. A ideia, do economista Gustavo Ioschpe, é que a exposição do índice mobilize a comunidade em volta das instituições com nota baixa para que pressionem professores e governantes.

Para isso, o Ideb – que é o resultado da nota obtida pelos alunos na Prova Brasil multiplicado pelo porcentual de estudantes aprovados – deve ser colocado em uma placa que iria do vermelho para o azul, deixando o mais claro possível se a escola foi bem ou mal na avaliação. Quando o Rio de Janeiro adotou a medida, estudantes ouvidos pela reportagem disseram concordardesde que a escola tivesse a nota boa e que sentiriam vergonha se estudassem em uma instituição má avaliada.


SEDF abre debate sobre Educação Especial

25/02/2011

A Diretoria de Educação Especial (DEE), vinculada à Subsecretaria de Ensino Básico (SUBEB) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF), realiza no dia 1º de março a abertura do Fórum Permanente de Apoio ao Estudante com Necessidades Educacionais Especiais, às 14h, no auditório do Centro de Ensino Especial 01 de Brasília, na quadra 912 da Asa Sul. O evento é aberto aos professores, autoridades, alunos e comunidade.

O Fórum tem três objetivos básicos: acolher as reivindicações da sociedade; prover subsídios à construção e aplicação do conceito de Educação Especial na perspectiva da coesão como mola do desenvolvimento de uma responsabilidade socioeducacional coletiva; e estabelecer uma parceria efetiva entre o Estado e a Sociedade.

De acordo com a gerente da DEE, Adriana Ribeiro, a intenção é que existam encontros presenciais uma vez por mês para discutir o tema. As reuniões irão acontecer na Secretaria de Educação.

Para mais informações, acesse o blog no seguinte endereço eletrônico:http://www.faedef.blogspot.com/.

PERGUNTA DO BLOG:

Quais são os problemas e as soluções do Ensino Especial da Rede Pública de Ensino do DF?

Obs: Como a SEDF acompanha o debate aqui mesmo, então aproveite e faça as suas reclamações, críticas e sugestões.


Ensino médio: a pior etapa da educação do Brasil

21/02/2011

FONTE: Porta IG

Há duas avaliações possíveis em relação à educação brasileira em geral. Pode-se ressaltar os problemas apontados nos testes nacionais e a má colocação do País nos principais rankings internacionais ou olhar pelo lado positivo, de que o acesso à escola está perto da universalização e a comparação de índices de qualidade dos últimos anos aponta uma trajetória de melhora. Já sobre o ensino médio, não há opção: os dados de abandono são alarmantes e não há avanço na qualidade na última década. Para entender por que a maioria dos jovens brasileiros entra nesta etapa escolar, mas apenas metade permanece até o fim e uma pequena minoria realmente aprende o que deveria, o iG Educação apresenta esta semana  uma serie de reportagens sobre o fracasso do ensino médio.

CLIQUE AQUI E  LEI A ÍNTEGRA DA MATÉRIA


E o pedagógico das escolas da SEDF, como está?

19/02/2011

Pessoal,

Faz dias que estamos centrados nos problemas administrativos da Secretaria de Educação. Mas não podemos esquecer do mais importante na Rede Público de Ensino do DF: o pedagógico. Falando nisso, como está funcionado a parte pedagógica na sua escola? Já tem algum projeto sendo encaminhado? A DRE já repassou alguma orientação? A SEDF já apontou alguma caminho?

COMENTÁRIO Enviado por Elaine Frois

Recebemos na 4ª feira o pessoal da DRE do NB, a própria diretora participou também. Esclareceram que todos os antigos projetos (terceirizados) estão sendo revisto, a intenção é não renová-los e sim criar novos. Materiais já existentes na escola como Ciência em Foco e Vereda ficam a critério do professores que queiram utilizá-los. Haverá mesmo a Correção de Fluxo com um projeto a ser desenvolvido pelos próprios professores. Achei muito legal a presença deles na escola, tudo indica que (finalmente)que os professores terão voz e vez no fazer pedagógico.

Tô otimista!

COMENTÁRIO II Enviado por Raquel

A coordenadora da minha escola expôs a seguinte orientção vindo da Subsecretaria de Educação Básica:

1. Acabou o Ciência em Flocos, mas não se sabe o que virá como alternativa. Ainda vão elaborar.

2. As Orientações Pedagógicas não servem mais. Vão montar outra. Quando, ninguém disse. O que vai orientar o trabalho em sala de aula até a nova proposta, ninguém disse também.

3. Os RAVs não existem mais. Serão criados outros Relatórios. Enquanto o novo não chega na escola, pois está em fase de formulação, não temos outra alternativa.

Ou seja: TUDO novo. Não se sabe quando e o que vamos fazer até lá.

Sinistro.


Leitora denuncia falta de livros na EJA

16/02/2011

A Daniela, leitora deste blog, enviou mensagem afirmando que na DRE do Núcleo Bandeirante a informação é de que não haverá livros este ano para alunos da EJA. Ela lembra ainda que no ano passado os livros vieram com erros “grotescos”. Segundo Daniela, a falta de livros para este segmento neste ano seria um “absurdo”.

Hoje o Diretor do segmento da EJA na Secretaria de Educação é o Luciano. O blog vai tentar obter mais esclarecimento sobre esta informação. Mais tarde teremos as novidades!


Leitora do blog faz sugestões para resolver distorção idade/série na SEDF

30/01/2011

Por: Elaine

WD,

Tenho 23 anos de SEDF e 4 anos de escola particular,já vi e fiz de tudo dentro de uma escola, nenhum destes projetos logrou êxito,o único projeto que pode corrigir a defasagem idade/série é o investimento no profissional que for trabalhar com essa turma,não interessa se é cartilha,materiais gráficos nada disso.Sou Pedagoga com especialização em Alfabetização pela UNB e passarei alguns pontos de vista que acho que podem fazer diferença no processo de correção de defasagem:

1- investir na educação infantil, acabar com essa idéia que o aluno da rede pública deve brincar e brincar e a alfabetização/letramento ficar por conta das turmas de 6 anos (1º ano), vamos deixar de hipocrisia, o professor da turma de segundo período é orientado a brincar ensinando uma letrinha aqui e outra acolá, enquanto seus filhos e sobrinhos estão na escola particular brincando e também sendo alfabetizados, enquanto isso o da rede pública está sempre com o processo de alfabetização em “atraso”. Sei que brincar é importante, a criança tem que ser respeitada no seu ritmo próprio e tudo mais, mas no frigir dos ovos…

2- o profissional que escolhe uma turma de alfabetização não basta ter cursos “comprados” (sabemos que eles existem e nos são oferecidos na própria escola, leva-se a apostila para casa responde e entrega, logo depois recebe o certificado, o qual será reconhecido e aceito pela SEDF) que o fazem ter bastante pontos e garantir uma turma com GAA, ele tem que saber bem o que ele vai fazer.

3- a GAA tem que ser estendida até o quinto ano (quarta série), pois o processo de alfabetização não se acaba no terceiro ano (segunda série).

Na prática não precisa de projeto nenhum, ninguém consegue “aprender” fazendo duas ou três séries em um ano, a gente aprova o aluno porque não dá mais para ficar com ele no meio dos alunos pequenos, ou para ver se ele fica estimulado em uma nova série.

Vamos lá: o professor destinado a está turma recebe treinamento nas coordenações para aprimorar suas aulas e enriquecê-las e o aluno em horário contrário pode contar com reforço ou por monitores capacitados ou pelo próprio professor com as horas estabelecidas na portaria durante seu horário de coordenação.

Também não adianta está separação de alunos uma vez por semana para ter aula com outra professora e outros colegas do seu nível (vira uma bagunça,tem professor que gosta ,tem aquele que não quer deixar “seus” alunos com outra professora e por ai vai.

Enfim, nada de projetos específicos para alunos, mas aulas práticas para os professores trocarem experiências, os cursos com muita teoria fazem com que o professor os abandone, pois teoria eles já tem.

As Coordenadoras intermediárias da Regional de ensino também devem tirar suas “nádegas” da cadeira e promover discussões nas escolas e não ficar nas Regionais fazendo estatísticas. Seria um investimento barato com um alto retorno profissional para a SEDF.

Sei que tem um monte de gente que vai criticar tudo que eu falei, mas lá no fundo algo vai ficar intrigando. Esse é o meu objetivo.

* O texto acima representa a opinião da leitora, Elaine.


Um milhão de salas de aula vão receber dicionários em 2012

12/01/2011

Enviado por: Aline Souza

FONTE: MEC

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai distribuir dicionários com a nova ortografia da língua portuguesa para todas as salas de aula dos ensinos fundamental e médio do país em 2012. A previsão é de comprar 10 milhões de exemplares para um milhão de salas da rede pública.

Serão adquiridos quatro tipos diferentes de dicionários. Para o primeiro ano do fundamental, os dicionários terão entre 500 e mil verbetes. Os dicionários a serem enviados para os estudantes do segundo ao quinto ano conterão de 3 mil a 15 mil verbetes. Do sexto ao nono ano, entre 19 mil e 35 mil verbetes. Para o ensino médio, de 40 mil a 100 mil verbetes.

A última vez que o FNDE enviou dicionários para escolas públicas foi em 2006, antes das mudanças estabelecidas pelo acordo ortográfico. “É muito importante que os alunos possam consultar dicionários já adaptados às novas regras. Por isso, vamos enviar um conjunto com dez exemplares para cada uma das salas de aula do país”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.

Nesta sexta-feira, 7, foi publicado no Diário Oficial da União o edital que convoca os editores para o processo de inscrição e avaliação dos dicionários. O prazo para a pré-inscrição das obras vai de 8 de fevereiro até 8 de abril. A entrega dos exemplares para a avaliação será feita do dia 1315 de abril.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE


CORREIO: Apaixonados pelo ensino especial, professores superam a falta de estrutura

10/01/2011

FONTE: Correio Braziliense

A lista de dificuldades enfrentadas pelas escolas públicas do Distrito Federal para tornar realidade a educação inclusiva parece não ter fim. O Correio mostrou ontem que a rede não conta com monitores suficientes para ajudar os professores no cuidado com os alunos que precisam de atenção diferenciada. No Caic Assis Chateaubriand, em Planaltina, por exemplo, são apenas quatro assistentes para mais de 90 alunos. Os problemas, no entanto, vão além.

Faltam também psicólogos, profissionais ainda mais importantes no ensino inclusivo. Isso porque, antes de oferecer qualidade no aprendizado aos 13 mil portadores de necessidades especiais matriculados na rede pública, é preciso traçar o diagnóstico de cada aluno. Nos quadros da Secretaria de Educação do DF (SE-DF), há somente quatro especialistas concursados para prestar esse serviço.

CLIQUE AQUI E LEIA A ÍNTEGRA DA MATÉRIA

 


Repetência no Brasil é uma das mais altas da AL

26/11/2010

FONTE: O Globo

A taxa de repetência dos alunos da primeira série da educação primária no Brasil é de 24,5%, uma das maiores da América Latina e Caribe. É o que aponta a publicação “Situação da Educação na América Latina e Caribe 2010”, da Unesco.

O estudo mostra também que a taxa de matrícula na educação pré-primária ainda é baixa no país. Apenas 50% das crianças entre 4 e 5 anos estavam matriculadas nesse nível educacional, enquanto a média dos outros países da América Latina era de 65,3%. O levantamento é relativo a 2008.

Já o percentual de matrículas na educação primária (6 a 11 anos) era de 95%, perto da média da região, de 95,3%. Mas o aumento de 2000 a 2008 foi de só 2,6% na taxa de matrícula.

A pesquisa usa dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal); e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, ligado ao MEC. Ontem, foram divulgados só parte dos dados.

A pesquisa completa será divulgada em 2011.

Quanto ao acesso às escolas, o estudo destacou desvantagens para moradores de zonas rurais e pessoas em situação de pobreza. Embora os dados desse item não tenham sido divulgados, diz a Unesco, esses brasileiros concluem a educação primária e secundária em menor quantidade.

A publicação mostrou também avanços. A taxa de conclusão do ensino primário entre jovens de 15 e 19 anos foi de 95%, 5% acima da média entre países latino-americanos e caribenhos.

A taxa de matrícula na educação secundária chegou a 81% dos jovens entre 12 e 17 anos, acima da média da região, de 72,8%.

Segundo a Unesco, a taxa de alfabetização no Brasil entre pessoas de 15 e 24 anos é de 98%. O percentual cai para 91,8% entre a população acima de 15 anos. Os números também são de 2008.

Leia mais em O Globo


Transição: Lisboa coordena equipe da educação

12/11/2010

Hoje o Governador Eleito, Agnelo Queiroz, começou a formatar a comissão que fará a transição na Secretaria de Educação. E o coordenador dessa equipe é Antonio Lisboa. Em telefonema nesta tarde ele explicou que a função da equipe é fazer um relatório destalhado da situação da Secretaria de Educação. Este relatório será entregue ao Governador para que ele possa tomar as primeiras decisões da pasta.

Lisboa também afirmou que a equipe de transição é meramente técnica e não terá o poder de tomar decisões.


Estudantes de Brazlândia são classificados para evento de âmbito nacional

12/11/2010

Eles vão apresentar o projeto de um foguete, desenvolvido a partir de uma garrafa plástica, em uma jornada que se realiza em Minas Gerais e seleciona os 50 melhores trabalhos do gênero inscritos em uma olimpíada

viaCorreio Braziliense – Cidades DF – Estudantes de Brazlândia são classificados para evento de âmbito nacional.


Brasil é o país que mais avança, apesar da variável “educação’ puxar IDH para baixo

04/11/2010

O Brasil subiu quatro posições entre 2009 e 2010 e foi o país que mais avançou no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud). Nenhum outro país registrou uma variação tão grande, sendo que a maioria das nações permaneceu estagnada.

viaBrasil é o país que mais avança, apesar da variável ‘educação’ puxar IDH para baixo – 04/11/2010 – UOL Notícias – Internacional.


GDF vai transformar a EAPE em universidade?

22/06/2010

No Diário Oficial desta terça-feira, dia 22, o Governo publicou o Decreto Nº 31.821 criando um grupo de trabalho para com a finalidade de propor a criação da “Instituição de Nível Superior de Educação do Distrito Federal. Em minha opinião o Governo está querendo transformar a EAPE em universidade corporativa.

Aqui mesmo neste blog eu já defendi a ideia de transformar a EAPE em uma universidade. Entretanto, espero que o Governo abra este debate para que uma boa ideia não vire uma simples ação de gabinete.

DECRETO Nº 31.821, DE 21 DE JUNHO DE 2010.

Dispõe sobre a constituição de Grupo de Trabalho Especial com a finalidade de propor a criação daInstituição de Nível Superior de Educação do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100,incisos VII e XXVI, Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista a necessidade de implantaçãoda Instituição de Ensino Superior de Educação do Distrito Federal, resolve:

Art. 1º Constituir grupo de trabalho especial com a finalidade de estudar e de propor a criação daInstituição de Ensino Superior de Educação do Distrito Federal, para atendimento das demandas daSecretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Art. 2º O grupo de trabalho, ora constituído, será presidido por MARCELO AGUIAR, Secretário deEstado de Educação do Distrito Federal, matrícula 214.018-7, e coordenado por FÁTIMA ROSANAVES, Assessora Especial, matrícula 214.106-X.

Art. 3º Integrarão, ainda, o referido grupo de trabalho, os servidores FRANCISCO JOSÉ DA SILVA,matrícula 26.337-0, ADRIANA REGINA DE MELO PIMENTEL MULLER, matrícula 59.168-8,CARMYRA OLIVEIRA BATISTA, matrícula 60.440-2, MARIA LUIZA FONSECA DO VALLE,matrícula 66.154-6 e SUSANA MOREIRA DE LIMA BIGIO, matrícula 46.942-4.

Art. 4º Fica estabelecido o prazo de 30 (trinta) dias corridos, a contar da publicação deste Decreto,para que o grupo de trabalho realize os seus estudos e apresente o respectivo relatório.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília 21 de junho de 2010.122º da República e 51º de Brasília

ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO


Contratação ilegal de professores provoca condenação de Eurides

03/06/2010
FONTE: DFTV
A deputada Eurides Brito (PMDB) e outras duas ex-secretárias de Educação foram condenadas pelo Tribunal de Justiça a pagar multa, além de não poderem ser contratadas pelo governo e receber benefícios fiscais por um período de três anos.

Eurides, que enfrenta um processo de cassação de mandato, tem mais uma preocupação: recorrer da multa do Tribunal de Justiça pela contratação ilegal de professores temporários quando era secretária de Educação no governo de Joaquim Roriz. Outras duas ex-secretárias que exerceram o cargo entre 1999 e 2003, Maristela Neves e Ana Maria Villaboim, foram condenadas pelo mesmo motivo.

A contratação irregular custou R$ 25 milhões ao GDF. Para os desembargadores, apesar de uma lei distrital que permitia contratações em caráter excepcional, elas ocorreram por cinco anos seguidos, o que caracteriza falta de planejamento das três ex-secretárias.

Para o Sindicato dos Professores, que denunciou a irregularidade ao Ministério Público, a condenação pode gerar novas ações na Justiça contra a Secretaria de Educação. Há dois anos, a lei foi julgada inconstitucional e a Secretaria passou a contratar temporários por concurso para um banco de reservas. De acordo com o Sinpro, a prática ilegal não acabou e hoje há mais professores temporários em sala de aula do que antes. A maioria não ocupa as vagas previstas em lei, como em casos de atestados médicos e licenças.

“Mais de 50% desses professores contratados temporariamente estão ocupando definitivamente vaga de professores que deveria ser por concurso público”, afirma o diretor do Sinpro, Carlos Garibel. O GDF nega que os temporários estejam ocupando vagas efetivas. “não existe professor temporário trabalhando em vaga de professor efetivo. O contrato do professor substituto é de no máximo oito meses. Essa licença maior, esse período de substituição maior, pode ser de uma licença gestante acompanhado em seguida de uma licença prêmio”, disse a assessora especial do GDF, Eunice Oliveira.

Por três anos, as ex-secretárias estão proibidas de ser contratadas pelo governo para prestar serviços e de receber benefícios fiscais. Ana Maria Villaboim afirmou que só vai se pronunciar quando for notificada. Maristela Neves disse que todos os secretários de Educação contratam professores temporários para suprir a falta em sala de aula e que acha injusta a condenação de gestores de apenas um período. A deputada Eurides Brito informou que o motivo para as três ex-secretárias terem sido condenadas se deve ao fato de a ação ter sido originada na CPI da Educação, onde ela afirma que teve inimigos políticos.

COMENTÁRIO DO WD:

Que absurdo! A ex-Secretária de Educação, Eunice Oliveira, afirmou que não existem professores com contrato temporário ocupando carências definitivas nas escolas públicas do DF. Isso é mentira! Na verdade, pelo menos 50% das carências ocupadas por professores com contrato temporário atualmente deveriam ser preenchidas por professor concursado. E a prova são escolas do Recanto das Emas, Samambaia, Paranoá, São Sebastião e outras cidades que têm o seu quadro de professores todo preenchido por colegas com contrato temporário. Por isso, acho uma vergonha este Governo abrir só 400 vagas para o próximo concurso.

Mas a nossa resposta será rápida. Este processo que condenou Eurides Brito e as outras ex-secretárias por contratação irregular de professores foi proposto pela diretoria do Sinpro. E na segunda-feira vou encaminhar outras denúncia, agora contra os Secretários que deram continuidade a estas irregularidades. Inclusive o atual Secretário, caso não mude a política de contratação temporária, também poderá responder.

A nossa luta pelo preenchimento de todas as carências definitivas com professor concursado e pela derrubada do atual modelo de contratação temporária vai continuar.

Washington Dourado


Deputado quer câmeras de vigilância dentro das salas de ed. infantil

31/05/2010

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7000/10, do deputado Francisco Rossi (PMDB-SP), que obriga as escolas públicas e particulares de educação infantil a instalarem equipamentos de vigilância eletrônica, como câmeras de vídeo. O objetivo, de acordo com o autor, é evitar que crianças de até seis anos de idade sejam vítimas de violência praticada por professores.

“Violência na primeira infância diz respeito a manifestação física e a situações de humilhação, exclusão, ameaças, desrespeito, indiferença e omissão”, afirma o deputado.

De acordo com a Agência Câmara, se aprovado, o texto será regulamentado pelo Executivo, que definirá como será feita a fiscalização e quais serão as punições em caso de descumprimento. Segundo a proposta, o Ministério da Educação (MEC) vai elaborar as normas para implantação e manutenção do sistema de vigilância e as escolas terão 180 dias para instalar os equipamentos.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

VEJA O PROJETO DE LEI E A JUSTIFICATIVA DO DEPUTADO

PROJETO DE LEI N.º DE 2010.

“Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de sistema de vigilância eletrônica nas escolas de educação infantil e dá outras providências”.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º – As escolas de educação infantil ficam obrigadas a implementar sistema de monitoramento interno por vigilância eletrônica.

Art. 2º – Considera-se para a aplicação do art. 1º, todas as escolas públicas e privadas de educação infantil até os 6 (seis) anos.

Art. 3º – Será regulamentada pelo Poder Executivo, que designará a responsabilidade pela fiscalização e aplicação das penalidades em caso de descumprimento.

Art. 4º Ficará a cargo do Ministério da Educação a elaboração de normas, procedimentos, planejamento e controle de que trata o objeto desta lei, para implantação e manutenção das regras insertas por esta.

Art. 5º – As escolas terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para se adequarem a presente lei.

Art. 6º – Entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei tem o escopo de solucionar o problema da violência na primeira infância, inerente a conduta de abuso de poder, muitas vezes invisível e/ou  encoberta, que envolve situações de força e tensão, assimetria e desigualdade social, danosas para a constituição do indivíduo e dasociedade.

Violência na primeira infância diz respeito, tanto à manifestação física, como a situações de humilhação, exclusão, ameaças, desrespeito, indiferença e omissão para com o outro.

No caso do Brasil, o tema da violência tem sido tratado prioritariamente pelas áreas de saúde e assistência social, pela iniciativa privada e por programas de promoção da cultura e da paz. No âmbito da educação são poucas as publicações e, quando existentes, o tratamento dado à situação na Educação Infantil, constitui um recorte dentro do contexto educacional maior.

Cursos de formação de professores não têm dado conta, nem de informar sobre direitos e deveres das crianças e procedimentos para cada caso, nem de acolher as angústias que surgem no cotidiano dos educadores.

A relação das escolas de educação infantil com as instâncias legais são obscuras e, apesar da obrigatoriedade de denunciar abusos e violências contra crianças, não há garantias de resguardo por estarem cumprindo uma ação civil. Este fato reflete imaturidade mostrando uma situação de desamparo das instituições.

Os comportamentos das crianças por intermédio das suas brincadeiras, expressões plásticas, corporais e suas diversas linguagens expressivas, oferecem inúmeras pistas sobre o que as crianças estão vivendo neste período de vida, no entanto, os casos de violência contra as crianças, praticadas pelos professores dentro da escola, aumentam de forma preocupante.

Nesse rumo, a presente proposição sugere controle eficaz sobre a atuação dos professores de educação infantil, inibindo qualquer atitude intempestiva contra as crianças em face do monitoramento por vigilância eletrônica.

A perspectiva da relação pedagogia-educação infantil considera necessária a mobilização frente às discussões sobre a reorganização

institucional e legal da educação de crianças de zero a seis anos  como, também, pelo campo educacional que aponta para uma nova concepção da infância e para a exigência de uma formação geral e cultural continuada dos professores para a educação infantil, instaurando e fortalecendo os processos de mudança na perspectiva de um profissional pedagogo, especialista nas questões da  educação, um cientista e pesquisador da prática educativa, como resposta aos desafios que a criança solicita em seu desenvolvimento.

Sugere-se uma saída frente ao desafio permanente que se impõe para pensar e realizar uma pedagogia que invista em fazeres e saberes pedagogicamente comprometidos com uma educação humanizadora de nossas crianças.

Ante o exposto, aguarda o apoio no tocante à aprovação da iniciativa legislativa ora submetida.

COMENTÁRIO:


Você é a favor deste projeto de lei que propõe a instalação de câmeras de vigilância nas salas de aula de educação infantil?


Correio: Parceria com o Entorno em prol da educação

26/05/2010

fonte: Correio Braziliense

  • Noelle Oliveira
    Marcelo Ferreira/CB/D.A Press – 2/7/08
    Escola em Planaltina de Goiás: comitê quer melhorar a qualidade de ensino no DF e em seis municípios goianos

    Com o objetivo de integrar o Distrito Federal e o Entorno, o governador Rogério Rosso (PMDB) instalou ontem um Comitê Metropolitano para desenvolver políticas na área de educação em parceria com seis municípios goianos. O grupo — que une DF, Águas Lindas, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina de Goiás e Valparaíso — dará apoio ao programa Mais Educação, desenvolvido pelo Ministério da Educação desde 2008, e que visa apoiar projetos de educação integral(1) em áreas de risco social.

    Com a parceria, serviços como o aperfeiçoamento de profissionais, oferecido hoje pelo GDF, passarão a capacitar também professores de Goiás. “Não é possível, por exemplo, que a Secretaria Municipal de Educação de Valparaíso não tenha nenhum tipo de contato com a Regional de Ensino de Santa Maria, uma fica do lado da outra. Temos que buscar essa integração para que a gente possa oferecer não só ao DF, como para toda a região, uma educação melhor”, considerou Rosso. O acordo inclui convênios com os municípios — envolvendo tanto recursos financeiros para melhoria de estruturas como reforço de capacitação — no sentido de apoiar o sistema educacional do Entorno. “Não adianta virar as costas para Goiás se nós sabemos que esses municípios são muito carentes e que a educação lá é tão distante da nossa”, concluiu o governador.

    Para o secretário de Educação do DF, Marcelo Aguiar, a criação do comitê é um passo importante para a ampliação e a consolidação da educação integral. No DF, existem 271 escolas do tipo e outras 30 em fase de implementação, totalizando 301 instituições. Dessas, 130 participam do Mais Educação. “Aqui, teremos um comitê com uma característica particular, ao mesmo tempo intermunicipal e interestadual. Nosso objetivo é colocar em prática todas as recomendações do Ministério da Educação”, afirmou o secretário.

    Para a secretária de Educação de Goiás, Milca Severino, com o acordo, será possível acelerar a obtenção dos resultados das políticas públicas implementadas em todos os envolvidos na parceria. “O que esperamos agora é que não seja apenas mais uma assinatura no papel, mas sim um ato que mude a realidade das cidades que representamos.”

    1 – Atividades extraclasse
    No modelo de educação integral os estudantes fazem parte da sua formação na instituição de ensino e outra em atividades extraclasse, geralmente desenvolvidas em espaços próximos ao local onde a escola está instalada. São atividades esportivas, culturais e de lazer. Em 2010, o Mais Educação habilitou, em todo o país, 10.042 escolas, sendo 9.907 de ensino fundamental e 135 de ensino médio, para o atendimento de 2,1 milhões de alunos

    COMENTÁRIO:

    Havia uma expectativa de que o Governo anunciaria ontem um grande pacote de mudanças na educação. Por esta reportagem dá para perceber que não foi bem isso. Será se vem mais mudanças por aí?


  • MEC cria exame para selecionar professores

    24/05/2010

    fonte: Correio Braziliense

    O Ministério da Educação (MEC) vai criar uma espécie de ‘Enem’ para os docentes da rede pública. Em portaria publicada nesta segunda-feira (24/5) no Diário Oficial da União (DOU), o órgão instituiu o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, que será elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, também responsável pela elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A primeira edição da prova será em 2011 e poderão participar professores da educação infantil e das séries iniciais do fundamental.
    O exame, composto de uma avaliação de conhecimentos, competências e habilidades, será aplicado anualmente e a participação será voluntária, mediante inscrição. Os candidatos receberão um boletim de desempenho e, assim como no ‘Enem’, poderão utilizar a nota para participar das seleções das redes de ensino que tiverem aderido ao programa.

    O objetivo da prova é subsidiar os estados, o Distrito Federal e os municípios na contratação de professores para a educação básica. A ideia é que essas instâncias não precisem realizar suas próprias provas de concurso, podendo publicar um edital e usar a nota desse exame como critério de seleção.

    Além disso, o exame pretende conferir parâmetros para autoavaliação dos futuros docentes, oferecer um diagnóstico dos conhecimentos, competências e habilidades dos futuros professores para subsidiar as políticas públicas de formação continuada; e construir um indicador qualitativo que possa ser incorporado à avaliação de políticas públicas de formação inicial de docentes.

    O Inep deve, de acordo com a portaria, formar um banco de dados e emitir relatórios com os resultados do exame, que serão disponibilizados para instituições de educação superior, secretarias de educação e pesquisadores. No entanto, os resultados individuais só poderão ser divulgados com a autorização do candidato.

    As redes de ensino interessadas em utilizar as notas do exame em suas seleções deverão fazer adesão junto ao MEC, mas prazos e procedimentos relativos às adesões das secretarias e às inscrições dos candidatos ainda não foram definidos e devem ser divulgados em portaria ser publicada pelo Inep.

    Sugestões

    Uma consulta pública para a elaboração do exame está no ar desde a última quinta-feira no site do Inep. As colaborações devem ser feitas a partir de um sistema que lista 16 temas centrais, cada um com uma série de tópicos relacionados às habilidades a serem demonstradas pelos candidatos a professor.

    Essa lista de temas centrais – e seus tópicos – foi elaborada com base em critérios do que seria um bom professor, apontados pela experiência internacional. Os critérios são comuns a sistemas educacionais com bons resultados e que definiram nacionalmente parâmetros para a docência, tais como: Austrália, Canadá, Cingapura, Chile, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra.

    A consulta pública ficará no ar por 45 dias. Poderão participar indivíduos ou instituições. Após o término da coleta de sugestões, o Inep irá construir uma matriz que norteará a elaboração de itens para o exame.

    Pergunta do Blog:

    Você concorda com este modelo de seleção de professores proposto pelo MEC?


    Expectativas para a semana

    24/05/2010

    Nesta semana…

    1 – Dizem que a Secretaria vai anunciar uma série de mudanças na estrutura e na política educacional. Alguns comentam que haverá mudança no papel da EAPE. Outra novidade pode ser uma espécie de convênio da SE com munícipios do Entorno para formação de professores. A rádio corredor dá conta também de que muitos ocupantes de cargos comissionados serão exonerados.

    2 – Deverá ser publicado o edital do concurso para professor da Secretaria de Educação.

    3 – Haverá reunião do Sinpro com o Secretário Adjunto para discussão da pauta de reivindicações apresentada pelo sindicato.

    Postarei aqui todas as novidades! Acompanhe!


    Mudanças na educação

    21/05/2010

    Estou sabendo que o GDF está preparando um pacote de mudanças na Secretaria de Educação. Será o que vem por aí?

    OBS: Espero que estas mudanças comecem pelo Serviço de Perícia Médica. E a primeira mudança que espero deste Governo é na direção da DSO. Chega de professores humilhados na perícia médica da SE.


    Deu no site da SE: Confira o formulário para avaliação da Estratégia de Matrícula

    20/05/2010

    FONTE: http://www.se.df.gov.br

    Confira o formulário para avaliação da Estratégia de Matrícula

    Está disponível o formulário para avaliação da Estratégia de Matrícula 2010, com o objetivo de colher sugestões da comunidade escolar para elaboração da Estratégia de Matrícula 2011.

    As sugestões devem estar de acordo com a legislação vigente, podendo ser encaminhadas até o dia 02/06/2010 para o e-mail: sgpie.estrategiadematricula2011@gmail.com

    Clique aqui para acessar o Formulário de Avaliação da EM

    Para o envio de sugestões, salve o arquivo acima e preencha nos espaços correspondentes. Salve com as alterações e anexe o arquivo a seu email com o destinatário sgpie.estrategiadematricula2011@gmail.com


    FRACASSO: Secretaria de Educação Integral é extinta

    28/04/2010

    O Governo extinguiu hoje a Secretaria de Educação Integral. Na verdade este é um desfecho triste para uma ótima ideia que foi usada somente para fins eleitoreiro. Sou um defensor da educação integral, mas não nas condições feita pelo Governo Arruda.A verdadeira educação integral não é amontoar alunos em condições precárias com eu vi muito nas escolas do DF.

    Por fim, é bom lembrar que o Secretário de Educação Integral era o atual Secretário de Educação, Marcelo Aguiar.


    Abuso sexual de menores no Distrito Federal

    26/04/2010

    O Correio Braziliense de hoje publicou duas reportagens sobre o abuso sexual de menores no Distrito Federal. A matéria revela que no DF são registrados em média dois casos de abuso contra menores por semana. É uma realidade chocante e nós professores, orientadores e profissionais da educação temos um papel muito importante no combate a situações como esta. A seguir publico os links das matérias e um quadro com dicas de como identificar possíveis ocorrências. Clique nos links:

    Por semana, são registrados dois casos de abuso ou violência sexual contra menores no DF

    Especialistas ensinam a identificar sinais de violências sexuais sofridas por menores de 18 anos

    Aliás, é nossa obrigação denunciar ou buscar ajuda quando identificamos casos suspeitos em nossas escolas.


    Quem vai comandar a Educação no Governo Rosso?

    21/04/2010

    A expectativa do momento é saber quem comandará a Secretaria de Educação no Governo Rogério Rosso. Algumas possibilidades que vislumbro:

    – Eunice tem chance de continuar já que o Governador disse que deseja uma equipe técnica para concluir o Governo;

    – Eurides Brito tem chance de emplacar um nome para comandar a pasta porque votou no Rosso e é filiada ao PMDB. Apesar do desgaste político não há dúvida de que ela ainda mantém influência na Secretaria;

    – Cristovam também pode ser convidado a indicar um nome, apesar do PDT não ter votado no atual Governador. É que a intenção exposta pelo Rosso é fazer um Governo de coalizão. Neste caso, o Senador Cristovam é sempre lembrado pela sua referência na Educação.

    – E, surpresa! O PT também pode ser convidado a indicar o Secretário. Isso mesmo! É que já é público a construção da aliança PT/PMDB para a próxima eleição. Agora mesmo houve forte influência do PT na eleição de Rogério Rosso. Outra informação é que no Correio de hoje há uma reportagem onde o PMDB expõe a intenção de convidar o PT para o Governo. Então, neste caso, penso que o PMDB pode oferecer a pasta da Educação para o PT. Isso é impossível? Acho que não. A questão é saber se o PT vai aceitar.

    Bem, independente de quem seja o nome nós devemos ficar muito atentos em relação a estas mudanças. Independente de quem seja o secretário ou secretária, o importante é que temos uma pauta de reivindicações ampla que contempla as nossas reivindicações econômicas e pedagógicas. Então, quem quer que seja o ocupante da cadeira da Educação, assim que assumir terá a responsabilidade de atender as reivindicações da categoria.

    Qual sua opinião sobre esta análise?


    Sobre desconto da paralisação e reposição

    21/04/2010

    Na conversa com a Secretária de Educação desta terça-feira ficou acertado que não será feito desconto da paralisação do dia 16 de março. Apesar de constar na prévia o desconto, no contracheque não será efetivado. Então a orientação do Sinpro é que os professores já podem organizar a reposição deste dia.

    Já sobre o dia 15 de abril a discussão continua. Porém, uma coisa ficou clara: a orientação da Secretaria de Educação é para cortar “horas” não trabalhadas, não “dia” não trabalhado. É que algumas GREs, conforme informações recebidas pelo Sinpro, estavam cortando o dia de trabalho e não as horas não trabalhadas. É claro que neste caso existe mesmo é má fé de alguns gestores.

    A orientação sobre a reposição referente ao dia 15 de abril é que os professores aguardem a conclusão da negociação deste dia.


    Resultado da reunião com a Secretária de Educação – 20 de abril

    20/04/2010

    Hoje, terça-feira, teve reunião da Comissão de Negociação do Sinpro com a Secretária de Educação. Nesta reunião Secretária informou que ainda não conversou com o Governador Rogério Rosso sobre possíveis mudanças na Secretaria de Educação. Ela afirmou que esta conversa acontecerá até sexta-feira.

    Na verdade, a conversa de hoje foi mais para articular um encontro do Sinpro com o Governador para entrega da pauta de reivindicações da campanha salarial 2010/2011. Alguns pontos também foram encaminhados pela Secretária da cobrança feita pela Comissão do Sinpro:

    1 – A falta referente ao dia 16 de março – dia da paralisação pela aprovação do reajuste – não será descontada e os professores já podem fazer a reposição;

    2 – O desconto das horas não trabalhadas por conta da Assembléia do dia 15 de abril ainda vai ser objeto de negociação;

    3 – Será agendada uma reunião do Sinpro com o Governador para discutir a pauta de reivindicações;

    4 – O concurso para professores e orientadores será mesmo realizado neste ano. A empresa que vai realizar o concurso será a Funiversa:

    – Neste concurso terá prova de redação;

    – Por nossa sugestão o tempo de experiência como contrato temporário será aproveitado na classificação no concurso;

    5 – O projeto de lei que garante a participação dos atuais professores com contrato na seleção para 2011 está em fase final de elaboração e será enviado à Câmara Legislativa na próxima semana.

    Este foi o resultado desta reunião. Agora vamos articular esta reunião com o Governador e observar se ele vai promover mudanças na Secretaria de Educação.

    Estes foram os encaminhamentos práticos desta reunião, mas nós do Sinpro cobramos todos os pontos de interesse da categoria. Estes pontos serão discutidos com o Governador!

    A luta continua…


    Uma escola que nasceu com a capital

    13/04/2010

    Fonte: Correio Braziliense

    O mato alto em volta da cerca e as marcas da passagem do tempo visíveis nas paredes entregam a idade avançada do Centro de Ensino Fundamental Caseb, na 909 Sul. A escola, construída em apenas dois meses na década de 1960, foi a primeira a oferecer o ensino médio em Brasília. Também recebeu por duas vezes a visita do então presidente Juscelino Kubitschek. O carinho que os ex-alunos nutrem pela escola até hoje os levou a criar um grupo para resgatar a história e o prestígio da instituição. De 17 a 22 de maio, o grupo prepara uma festa para comemorar os 50 anos de fundação da unidade. “Quem estudou no Caseb faz parte da fundação de Brasília”, acredita o vice-presidente da Associação de ex-alunos e ex-professores da Caseb, (1)Edward Cattete, 59 anos.

    Com o movimento, os antigos alunos esperam proporcionar aos estudantes de hoje a mesma alegria e a emoção vividas por eles durante os anos de estudo. O diretor da Caseb, Edimilson Rodrigues, destaca a importância do encontro. “Faremos uma homenagem a quem fundou esta escola e a todos que passaram por aqui durante todos esses anos, quem teve a coragem de vir para cá e deixar tudo para trás.” Cosete Ramos Gebrim, 68 anos, ex-aluna e atual presidenta da associação, mostra-se apreensiva com a reação daqueles que não pisam no colégio há muito tempo. Desde a inauguração, em 16 de maio de 1960, os prédios não passaram por nenhuma reforma. “Fico triste, porque a escola está muito feia”, desanima.

    Toda a programação da festa foi elaborada pela associação em parceria com a atual direção da Caseb. “O trabalho é fruto do amor pela escola, porque não temos dinheiro nem para pintá-la. Não podemos esperar mais 50 anos para agir; faremos uma festa menor, mas todos os eventos têm grande significado histórico”, garante Cosete. Entre as principais atrações, os ex-alunos destacam a dramatização do dia em que JK esteve no colégio. Um ator foi contratado para encenar a aula inaugural proferida pelo presidente. “Queremos deixar marcados os 50 anos do Caseb para que essa geração de estudantes e professores sinta o mesmo orgulho”, diz Edward.

    Bons tempos

    Cosete Ramos Gebrim chegou a Brasília em fevereiro de 1960, aos 18 anos. Ela não esconde a saudade dos tempos de estudante. A mãe, que era professora, foi aprovada em um concurso nacional e fez parte do grupo das 69 profissionais selecionadas para lecionar no Caseb. Não faltam histórias daquele tempo, lembranças que até parecem mais vivas quando ela passeia pelos corredores e pelas salas de aula. “Ajudei a terminar de construir a escola. Lembro-me do caminhão chegando aqui e da gente descarregando os móveis”, recorda. Cosete diverte-se ao lembrar do boato de que Brasília seria bombardeada pela Aeronáutica. A notícia espantou a todos. No mesmo dia, um temporal atingiu a cidade e sujou de lama as instalações da escola.

    A presidenta da associação lembra também da falta de carteiras nas salas no primeiro dia de aula. Os móveis e os materiais de estudo chegavam aos poucos. “Quem levou um banco conseguiu sentar, o resto ficou no chão mesmo.” Mas nada disso tirava o brilho da escola que acabava de nascer. “Estudei e fiz uma prova de admissão para entrar no Caseb, porque não queria nenhum colégio particular”, relata Edward. Além da aula inaugural, o primeiro ano de funcionamento do centro de ensino fundamental foi encerrado com outra visita de JK. “Ele foi nosso paraninfo e eu, a oradora da turma”, orgulha-se Cosete.

    História

    Em 1959, o governo local criou a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília Caseb), sob a direção do professor Armando Hildebrand, porque não havia uma proposta educacional em Brasília. À época da inauguração, o colégio atendia os alunos dos antigos ginásio, científico, clássico e normal. Quando o Centro de Ensino Médio Elefante Branco ficou pronto, o Caseb passou a oferecer as aulas apenas para os meninos e as meninas que cursavam o ensino fundamental.

    Edward frequentou a escola de 1962 a 1965 e lembra-se até hoje dos tempos de estudante. Ele participava da banda marcial do colégio e do grupo de natação. O colégio também se tornou ponto de diversão e de paquera da meninada. “Os meninos de outros colégios vinham aqui na porta se exibir para as meninas”, diverte-se. Cosete também reconhece a qualidade do ensino oferecido. “Lembro-me dos clubes que frequentávamos à tarde. Só para se ter uma ideia, o clube de geografia nos levou a três excursões para conhecer o Brasil.”

    1 – Memória viva
    A Associação dos ex-alunos e ex-professores da Caseb foi criada em janeiro deste ano para elaborar o programa de comemorações dos 50 anos do Centro de Ensino Fundamental, localizado na 909 Sul. O grupo tem hoje oito membros na direção, que pretendem atrair os “casebianos” de volta para a escola e manter viva a memória do lugar. Eles também têm o objetivo de recolher contribuições dos participantes do movimento para recuperar a escola e atender às demandas mais urgentes das edificações

    Lembro-me do caminhão chegando aqui e da gente descarregando os móveis”

    Cosete Ramos Gebrim, ex-aluna


    Secretaria de Educação não proíbe uso das pulserinhas do sexo nas escolas « Blog do Washington Dourado

    11/04/2010

    A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) orientou as instituições de ensino da rede pública do DF a tratar a questão das “pulserinhas do sexo” no âmbito pedagógico. A orientação consta na Circular n° 32/2010, distribuída nesta sexta-feira (9/4), aos diretores regionais de ensino.

    A SEDF não cogita proibir ou coibir o uso do acessório por acreditar que esta atitude interfira na liberdade de estudantes e familiares. No entanto, o tema não é ignorado pela educação pública do DF.

    Por ser uma questão que envolve integridade física e emocional de crianças, adolescentes e jovens, a recomendação é que as escolas desenvolvam ações que busquem o esclarecimento. O tema precisa ser abordado de forma coletiva, envolvendo professores, estudantes, familiares, equipes de apoio à aprendizagem e demais participantes da comunidade escolar,  por meio de ações específicas, buscando o diálogo.