Você concorda com esta frase de Susan Greenfield?

20/01/2013

“Não acho que a distribuição de tablets nas escolas possa ajudar a prender a atenção das crianças, que estão cada vez mais dispersas pelo excesso de estímulos digitais. Só bons professores são capazes de cativá-las.” 

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Você concorda com esta frase da neurocientista inglesa Susan Greenfield?


Da seriação para os ciclos: trocar seis por meia dúzia ou de fato avançar na educação?

20/01/2013

Por: Luiz Eduardo Mendes Batista*

Sou recém-empossado do concurso para professores efetivos do DF. Fiz essa escolha, mesmo sabendo que poderia ser chamado em outro concurso para ocupar o mesmo tipo de cargo realizado em meu estado, Minas Gerais. Minha opção não foi aleatória. O motivo que me levou a fazer uma mudança radical de “endereço” tem a ver, dentre outros motivos, com as possibilidades que são dadas aos professores de construírem argumentos e ideias que corroborem com a educação. Inclusive, para quem não sabe ainda, o DF é afamado lá fora por constituir uma classe de docentes que, de fato, lutam pela educação e se esforçam por tentarem sempre inovar no campo do ensino.

Sobre essa última fama, recentemente tem se discutido (aliás, me parece que a tendência está mais para imposição que para discussão e debate) sobre a implantação da estrutura de trabalho pedagógico por meio de ciclos de aprendizagem (e de semestralidade). As convicções postas pelo atual Secretário de Educação, também professor, são até saudáveis, pois apontam uma possível solução para os sérios problemas da evasão escolar, de repetência excessiva, dentre outros. A meu ver, o problema está no como o Secretário e seus “auxiliares” têm colocado as coisas. Só para apontar uma dessas colocações, um trabalho por meio de ciclos no ensino fundamental II, por exemplo, permitiria que o aluno estudasse por um período maior (2 ou 3 anos, por exemplo) sem correr o risco de ser reprovado em apenas um ano, como ocorre no sistema de seriação. E daí?

Problematizando…

E daí que é bem interessante a proposta, mas não há detalhamento no modo como as coisas devem/ podem ser trabalhadas; não se detalham métodos nem estratégias efetivas. Afinal, adianta aumentar o tempo em que o aluno permanece estudando sem ser reprovado, se o professor continua ensinando a conjugação verbal em seu modo mais arcaico e tira ponto ou diminui o conceito caso ele não sabe que o “certo” é “caibo” e não “cabo”? O fato é que o aluno vai demorar dois anos ou três para ser reprovado, mas… e depois desse tempo?

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* Luiz Eduardo Mendes Batista, professor efetivo de Língua Portuguesa da Secretaria de Educação do DF e Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Uberlândia.

** Artigo escrito especialmente para este blog