Professores e orientadores rejeitam pacto com o Governo do Distrito Federal

09/07/2015

Ontem o Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, propôs em reunião com dirigentes sindicais um pacto para construção de “agenda positiva” em prol da sociedade. Na verdade, o que o Governo quer é a “compreensão” e “solidariedade” das categorias e suas entidades sindicais para aprovação de um pacote de ajustes objetivando, segundo os comandantes do Buriti, a melhoria da arrecadação do Tesouro local. Entre as medidas do “ajuste” está a venda da folha de pagamento dos servidores, de terrenos, o aumento da contribuição de iluminação pública, entre outras medidas.

Em contra partida, caso este pacote de medidas restritivas não seja aprovado, o Governador afirma que não haverá recursos para pagamentos dos salários nos últimos meses deste ano.

Ocorre que os problemas enfrentados pelo GDF não foram gerados pelos servidores públicos, especialmente, os professores e orientadores. Logo, a responsabilidade pela solução não pode ser transferida para nós.

Hoje conversando com professores e orientadores a rejeição a qualquer pacto de “compreensão e solidariedade” com o GDF foi prontamente recusada. O que a categoria quer é o cumprimento da última parcela do plano de carreira o a apresentação, por parte do atual Governo, de uma proposta consistente de recuperação das perdas salariais e ganho real para os próximos 3 anos.

Aliás, desde 2002 que os Governos anteriores fizeram acordos salariais, será que este fará o mesmo?

OBS: Nesta sexta tem reunião da Diretoria do Sinpro e vou defender que o Sinpro rejeite prontamente qualquer pacto neste sentido.

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Por: Washington Dourado