Este artigo destaca as contribuições e aponta alguns limites da Sociologia da Educação de Pierre Bourdieu. Na primeira parte, são analisadas as reflexões do autor sobre a relação entre herança familiar (sobretudo, cultural) e desempenho escolar. Na segunda parte, são discutidas suas teses sobre o papel da escola na reprodução e legitimação das desigualdades sociais.
No vídeo abaixo podemos entender melhor as idéias de Bourdieu sobre a escola. O vídeo foi produzido pela Univesp TV para o Curso de Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
WD,
O post é somente para parabenizá-lo pela diversidade de textos do seu blog, agora, ampliada com textos de caráter mais acadêmico tão essenciais para nossa leitura sobre educação.
Abraços
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Obrigado
E se tiver sugestões de textos que possam contribuir na mesma linha é só enviar que publicarei.
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Parabéns Washington por trazer esta reflexão.
Alguns de nós educadores, ainda temos a postura equivocada de responsabilizar e culpabilizar o aluno e a família pela não aprendizagem. Desconsiderando os aspectos sociais, culturais, históricos e políticos no processo de escolarização.
Bourdieu é uma ótima referência para quem quer entender melhor esta questão.
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Pois é, João.
Reclamei tanto dos acadêmicos que agora estou virando um. Acho que foi praga do pessoal da gestão anterior da SEDF.
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Bourdieu, de forma brilahnte para sua época conseguiu identificar os fatores sociais que implicavam no sucesso acadêmico dos filhos da elite social, que eram intuitivamente impulsionados pelos seus pais a vivenciarem situações culturais que de forma erudita era restrita a burguesia, no entanto que o ensino até então não atingia proporções populares como hoje estamos vivendo.A educação democratizou-se, por um tempo manteve-se ligada as culturas eruditas de difícil acesso para todos desabrochando um abismo desigual no desempenho do João para o Jhon. Com a abertura de tecnologias que hoje facilitamo acesso a tantas informações tanto para os abastados quanto para os mais populares, percebemos que o estímulo familiar ainda impera nesta cultura dos estímulos para se construir a igualdade no desempenho dos alunos de diversas origens nas escolas, parece-me que o despertar deste interesse ainda esta ligado aos primeiros anos do indivíduo onde suas referências familiares e ambientais fazem com que ele possa intuitivamente seguir os exemplos observados no comportamento de seus tutores. Caso a tecnologia um dia vier a ser distribuida para todas as classes sociais, cabe ainda a cultura imposta pela família através dos seus hábitos incentivar ou não a curiosidade e a motivação em descobrir este mundo que está virtualmente aparecendo nas telas dos computadores de suas casas. A educação ainda depende e muito dos primeiros estímulos que os pais ou responsáveis impulsionarão seus filhos ao sucesso na vida acadêmica, independente das propostas e dos conteúdos curriculares que esta instituição utilize como diretrizes na sua didática de ensino.
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Já li a obra que é, na verdade, um compêndio “Escritos sobre Educação”, e estou com o também importante “A Distinção” que aprofunda a temática, ambos do filósofo/sociólogo Bourdieu.
Depois faço um comentário mais específico sobre o tema em questão…
Sugiro também como leitura “Educação e Emancipação” do filósofo Theodor Adorno, facilmente encontrado na web.
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